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PROTEU

Porque Não Podemos Andar Sempre a Dormir e Há Muita Coisa Ainda Para Descobrir e Ver.

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Porque Não Podemos Andar Sempre a Dormir e Há Muita Coisa Ainda Para Descobrir e Ver.

O Candidato Poeta

M Bento, 27.09.05

Manuel Alegre resolveu candidatar-se à Presidência da República. É apenas mais um candidato. Não discuto aqui a pertinência da sua entrada na corrida neste momento. Aceito que, politicamente poderá ser discutível. Mas, sinceramente, prefiro ter candidatos a mais do que candidatos a menos. De corridas solitárias, ou a dois, já está a nossa história, nefastamente, cheia. Quem teve coragem politica já se chegou à frente e não anda ainda a fazer contas de cabeça se deve avançar ou não.


A Jazz FM

M Bento, 21.09.05

Muitas vezes, no fim do serão, sento-me à secretária para trabalhar ou apenas para navegar um pouco pelas ondas da internet. Nesses momentos, escolho frequentemente usar a net para escutar uma rádio de Londres: a Jazz Fm.

Descobri a Jazz FM quase por acaso há já três anos. Depois desse momento muitos dos serões que gastei, enquanto preparava trabalhos para a faculdade ou enquanto preparava as minhas próprias aulas, foram passados a escutar esta rádio. Ela, como o próprio nome indica, gira fundamentalmente em torno da música jazz (principalmente o smoth jazz), embora também possamos escutar nela muita música soul.

Gosto particularmente de a escutar durante a noite, altura em que a selecção musical é mais agradável. Aqui fica o link para o player desta estação radiofónica. Se tiverem oportunidade escutem-na depois das 23 horas. Vale a pena.

Deus Existe!

M Bento, 20.09.05

Acabei de escutar o tema Stairway to Heaven dos Led Zepling e ainda estou em estado de choque. Aquilo só pode ser inspiração divina!

O Adovgado Sofista

M Bento, 15.09.05

No último Quadratura do Círculo, da SIC, não pude deixar de me sentir, uma vez mais, perplexo com Pacheco Pereira. Reconheço nele a inteligência rara dos que sentem o pensamento não como um fardo incómodo, mas antes como um imperativo de vida e de sobrevivência, tão importante como o ar que se respira.

Por tudo isto, não é para mim ainda clara a razão pela qual ele insiste em defender e valorizar George W. Bush, enquanto presidente da maior potência mundial. Como pode ele valorizar, enquanto líder politico, quem é, certamente, possuidor dum QI inferior a um qualquer aluno medíocre cá das nossas escolas, é algo que continuo a não entender. A única possível explicação que encontro, reside no facto do presidente norte-americano vir do Partido Republicano, que defende a visão neo-liberal da organização social a que Pacheco Pereira se converteu. Apesar de tudo, não posso deixar de reconhecer que ele o faz, tentando sempre recorrer a argumentos e lógicas claras, de carácter eminentemente politico e assentes em princípios de filosofia politica consistentes e bem definidos. No entanto, ao analisar as repercussões do furacão Katrina, o seu discurso resvalou para um argumentário demasiado sofista, tornando a defesa de Bush demasiado forçada, bem para lá do que a realidade demonstra. Já agora, a sua tentativa de dizer que aquela trágica realidade foi, acima de tudo, uma construção da comunicação social, foi o golpe de misericórdia na validade da sua argumentação.

Parabéns Mano!

M Bento, 14.09.05

Hoje o meu irmão Zé Maria faz 52 anos.  São já cinquenta e dois anos vividos com intensidade e entusiasmo, sempre acompanhados por um bom pitéu gastronómico e por boa companhia, tudo culminado num par de válvulas cardíacas novinhas em folha. Nada mau, hem?

Para além de tudo isto, ainda se deu ao requinte de co-produzir (em parceria com a Amélia) dois belíssimos espécimes da estripe humana  que dão pelo nome de David e Samuel (este aliás meu afilhado), cada um deles com, pelo menos, mais um palmito de altura que eu. Fizemos ambos parte de uma humilde, mas de qualidade, banda musical, que dava pelo original nome de Banda Bento. Já chegava? Nã!! Para ele não. Vai daí e toca a escrever e publicar duas obras poéticas (sim porque os genes criativos estão-nos bem cá nas entranhas). Pelo meio ainda arranjou tempo para o associativismo e para a organização de actividades de aventura dirigidas aos jovens da freguesia de Marvila.

Caramba! Pensando bem, maninho, já marcaste bem a tua presença cá neste planeta. Bem podes olhar para o lado de lá do vale, cheio de orgulho e, enchendo os pulmões com o ar fresco da montanha, continuares a trilhar o teu e também nosso caminho. Confessa lá, até agora valeu a pena, não valeu? Mesmo naqueles momentos em que o peso da solidão e do abandono nos pareceu sufocar, mesmo aí, valeu a pena estar cá. Olha que para nós, que contigo temos partilhado esta demanda, continua a valer a pena. E olha que não há válvula marada que nos detenha!

Já agora uma palavrinha também para mais duas pessoas: parabéns Maria Luísa e Manuel Bento, pais garbosos do aniversariante. Vocês são os primeiros heróis desta história,

Baía - O Fim do Mito

M Bento, 13.09.05

Depois de ver os golos do Glasgow Rangers contra o FCP, cheguei a uma conclusão: o mito da suprema qualidade de Vítor Baia morreu hoje na Escócia. Se aqueles golos fossem sofridos pelo Ricardo, a imprensa nacional (em particular os três diários desportivos) certamente os transformaria de imediato em três golos consentidos. Hoje os jornalistas da TSF reclamaram falta sobre  Baia no segundo golo do Glasgow. Este lance é idêntico ao do golo do Luisão contra o SCP e nessa altura todos acharam que tinha sido culpa de Ricardo. Aqui está bem demonstrada a perversidade de alguma da imprensa nacional.

Perderam 30 000 professores!

M Bento, 06.09.05

A ministra da Educação revelou, esta terça-feira, que dos cerca de 40 mil candidatos que não foram colocados, apenas dez mil são professores. (In TSF online)

 

Esta declaração é ao estilo de um qualquer ministro do governo de Santana Lopes. A técnica é até bastante primária. Parte-se da redefinição de um novo significado de parte da realidade, para tentar passar a ideia que aquela nova nomenclatura traduz a verdadeira realidade. Um qualquer demagogo primário não faria melhor!

Qual foi então o truque deste espécime de governante? Simples. Então houve quarenta mil indivíduos candidatos a exercer a função docente que não foram colocados? Ok. Vamos então ao necessário fait divers. Destes 40 000 apenas 10 000 já exerceram a docência no ano transacto. Vamos então dizer que apenas 10 000 ficaram sem colocação. Os outros? Esses não são professores, na douta opinião ministerial. Vejamos esta pérola da retórica sofistica: «Há de facto uma quantidade que nós estimamos à volta de dez mil professores, no sentido em que já tiveram qualquer vínculo ao Ministério da Educação. Os restantes não são de facto professores»

Convém que alguém informe a senhora ministra que, qualquer cidadão que seja possuidor da habilitação profissional, prevista no Guia de Habilitações para a Docência, é, quer ela queira, quer ela não queira, tecnicamente falando um professor. Ele pode, ou não, exercer a profissão. Mas essa nem sequer é a principal questão levantada por esta peregrina declaração da Sra. Ministra. O que choca mais é ela querer, com este palavreado, fazer esquecer que, pelas suas contas, existiram 30 000 cidadãos habilitados para o ensino que concorreram e não foram colocados.

A Tragédia do Katrina

M Bento, 04.09.05

A tragédia provocada pelo Katrina, para lá dos dramas humanos inenarráveis, levanta questões de capital importância para o futuro de todos nós e que vão desde a problemática climática e ecológica, até à incapacidade dos estados para lidarem com tragédias naturais desta dimensão.


Estas questões estão mais desenvolvidas em PROTEU (o site).