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PROTEU

Porque Não Podemos Andar Sempre a Dormir e Há Muita Coisa Ainda Para Descobrir e Ver.

PROTEU

Porque Não Podemos Andar Sempre a Dormir e Há Muita Coisa Ainda Para Descobrir e Ver.

Novo Orçamento.

M Bento, 21.10.10

Na ânsia de fazer agora depressa aquilo que não se foi capaz de fazer em tempo útil, o governo da nação resolveu cortar a eito nas despesas do estado. Fê-lo duma forma algo tonta, fazendo os suspeitos do costume pagar a fatia de leão do combate à crise - funcionários públicos (corte no vencimento + aumento na retenção na fonte de IRS + 2% de IVA + 1 % CGA) e trabalhadores por conta de outrem em geral. Os ministérios da saúde e da educação sofrem cortes verdadeiramente assassinos para o normal funcionamento dos respectivos sistemas. Os institutos públicos e similares continuam intocáveis e em roda livre. É preciso preservar o ganha pão dos boys (do PS e do PSD, que nisto ambos são iguais). E o que tem a dizer disto o maior partido da oposição? No fundo Pedro Passos Coelho pouco mais refere para além das criticas ao aumento do IVA. Sobre a banca, verdadeira responsável pela crise que o mundo vive desde há alguns anos, nem uma palavrita. Redução dos salários? Nem uma letra. Cotes na saúde e na educação? Nada de nada. Aliás e na senda do que foi iniciado por Luis Filipe Pereira (ministro da saúde de Durão Barroso), o que Passos Coelho pretende é reduzir a oferta do estado na saúde e na educação, passando a usar esses dinheiros (dinheiro nosso) para financiar as empresas privadas de saúde e educação.

Sera interessante que ambos os partidos, que têm enaltecido as medidas duras que o governo britânico tem preparado para reduzir o deficit, reparassem num aspecto curioso: as áreas da saúde e da educação são as únicas que têm previstas aumento de investimento. Dois mil milhões de libras até 2015 na saúde e quatro mil milhões de libras na educação no mesmo período de tempo. São opções. São opções!

Os Escravos do Ministério

M Bento, 06.10.10

Não sou grande admirador da visão que Henrique Raposo (colonista do EXPRESSO) tem do país e do mundo. No entanto, ele foi capaz de traduzir por palavras aquilo que tem sido de facto a verdadeira vida dos professores portugueses desde que Sócrates chegou ao poder. No artigo "Professores, os escravos do Ministério" pode compreender-se com clareza a desvirtualização daquele que deveria ser o papel essencial de cada um destes profissionais. Vale a pena ler.