O Mito
M Bento, 21.10.08
Durante anos e anos fomos bombardeados com a ideia que apenas os serviços privados de saúde eram capazes de prestar cuidados eficazes e de qualidade. De facto estes serviços eram bem diferenciados (não apenas nos custos para o utente), tornando-os bastante mais agradáveis
Ora, à medida que os malditos seguros de saúde se foram generalizando, o número de utilizadores dos serviços privados aumentou exponencialmente. Os seus donos esfregaram as mãos de contentes. Finalmente a galinha dos ovos de outro - a saúde dos portugueses - estava nas suas mãos (bem podem agradecer a Luís Filipe Pereira).
Mas e os utentes? O comum dos cidadãos? Bom, para esses estava guardada a fava. A massificação, a universalização do acesso dos portugueses às unidades privadas de saúde, provocou que nestas eclodissem aqueles problemas que durante anos foram exclusivos das unidades do Serviço Nacional de saúde. Atrasos na marcação de consultas e exames. Horas e horas à espera num consultório que o médico nos possa atender. Horas perdidas nas urgências de alguns hospitais privados. Ainda hoje, a Graça e eu, estivemos, com os miúdos, mais de duas horas à espera para ser atendido numa consulta (previamente marcada para as 17.30 horas). Isto numa grande clínica da área da Grande Lisboa.
Portanto, as tão eficazes unidades privadas de saúde, apenas são melhores quando o acesso a elas não tem a universalidade característica do Serviço Nacional de Saúde.
Por tudo isto só me apetece dizer: Longa Vida ao nosso SNS.
Ora, à medida que os malditos seguros de saúde se foram generalizando, o número de utilizadores dos serviços privados aumentou exponencialmente. Os seus donos esfregaram as mãos de contentes. Finalmente a galinha dos ovos de outro - a saúde dos portugueses - estava nas suas mãos (bem podem agradecer a Luís Filipe Pereira).
Mas e os utentes? O comum dos cidadãos? Bom, para esses estava guardada a fava. A massificação, a universalização do acesso dos portugueses às unidades privadas de saúde, provocou que nestas eclodissem aqueles problemas que durante anos foram exclusivos das unidades do Serviço Nacional de saúde. Atrasos na marcação de consultas e exames. Horas e horas à espera num consultório que o médico nos possa atender. Horas perdidas nas urgências de alguns hospitais privados. Ainda hoje, a Graça e eu, estivemos, com os miúdos, mais de duas horas à espera para ser atendido numa consulta (previamente marcada para as 17.30 horas). Isto numa grande clínica da área da Grande Lisboa.
Portanto, as tão eficazes unidades privadas de saúde, apenas são melhores quando o acesso a elas não tem a universalidade característica do Serviço Nacional de Saúde.
Por tudo isto só me apetece dizer: Longa Vida ao nosso SNS.