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PROTEU

Porque Não Podemos Andar Sempre a Dormir e Há Muita Coisa Ainda Para Descobrir e Ver.

PROTEU

Porque Não Podemos Andar Sempre a Dormir e Há Muita Coisa Ainda Para Descobrir e Ver.

O Adovgado Sofista

M Bento, 15.09.05

No último Quadratura do Círculo, da SIC, não pude deixar de me sentir, uma vez mais, perplexo com Pacheco Pereira. Reconheço nele a inteligência rara dos que sentem o pensamento não como um fardo incómodo, mas antes como um imperativo de vida e de sobrevivência, tão importante como o ar que se respira.

Por tudo isto, não é para mim ainda clara a razão pela qual ele insiste em defender e valorizar George W. Bush, enquanto presidente da maior potência mundial. Como pode ele valorizar, enquanto líder politico, quem é, certamente, possuidor dum QI inferior a um qualquer aluno medíocre cá das nossas escolas, é algo que continuo a não entender. A única possível explicação que encontro, reside no facto do presidente norte-americano vir do Partido Republicano, que defende a visão neo-liberal da organização social a que Pacheco Pereira se converteu. Apesar de tudo, não posso deixar de reconhecer que ele o faz, tentando sempre recorrer a argumentos e lógicas claras, de carácter eminentemente politico e assentes em princípios de filosofia politica consistentes e bem definidos. No entanto, ao analisar as repercussões do furacão Katrina, o seu discurso resvalou para um argumentário demasiado sofista, tornando a defesa de Bush demasiado forçada, bem para lá do que a realidade demonstra. Já agora, a sua tentativa de dizer que aquela trágica realidade foi, acima de tudo, uma construção da comunicação social, foi o golpe de misericórdia na validade da sua argumentação.