A Brincadeira do Sr. Secretário de Estado do ME
O secretário de estado da educação, Valter Lemos, hoje na TSF procurou mandar areia para os olhos dos portugueses e para isso mentiu, ou pelo menos alterou a realidade. Fê-lo ao dizer, angelicamente, que para o serviço de exames são apenas necessários um número mínimo de professores. Ora no Despacho de 14 de Junho de 2005, no seu ponto 3 pode ler-se o seguinte:
(
)todos os docentes dos estabelecimentos de ensino abrangidos por esta medida, incluindo os docentes dispensados da componente lectiva, devem ser obrigatoriamente convocados para a realização do serviço de exames, incumbindo aos órgãos de direcção executiva da respectiva escola elaborar um plano de distribuição de serviço que contemple todos os professores de forma a assegurar a adequada realização das provas de exame.
Ora se são todos os docentes dos estabelecimentos de ensino onde se realizem os exames, então o senhor secretário de estado não pode, falar em número mínimo de professores. Aliás não compreendo como é que se pode querer utilizar todos os docentes de uma escola secundária na vigilância por exemplo a um exame de Português. Lembro que na última sexta-feira, nas escolas secundárias, apenas estava prevista a realização do exame de Português do 12º ano. Deve ter sido divertido o trabalho que os conselhos executivos tiveram para inventar trabalho para os docentes todos. Estariam docentes a vigiar os exames e outros a vigiar quem vigiava os exames e ainda outros a vigiar quem vigiava os que vigiavam os exames... Confusos? Também eu. Enfim é o ME que temos.