Pink Floyd

Fiquei genuinamente surpreendido quando escutei, na rádio, a notícia segundo a qual os Pink Floyd tinham sido escolhidos, por mais de 58 mil votantes, como a melhor banda rock de todos os tempos. A surpresa apenas advém do facto dos Pink nunca terem sido uma banda da moda. O serem a melhor banda de rock não tem, para mim, qualquer surpresa.
Teria eu, por volta dos 8 ou 10 anos quando tive o primeiro contacto com os Pink, através do seu trabalho Dakr Side of the Moon. Foi uma experiência brutal, na qual fiquei viciado. Imaginem um puto de 9 anos que queria sempre adormecer à noite a escutar os temas daquele álbum. Assim era eu.
Dark side of the Moon tem uma sonoridade única, ímpar e irrepetível, criando uma ambiência quase cósmica que sempre me provocou uma tempestade de sensações e emoções.
Depois, bem, depois seguiu-se a lenta e fascinante descoberta dos outros álbuns da banda: Meddle, Atom Heart Mother, Ummagumma, Obscured by Clouds, Wish You Were Here, Animals, The Wall, The Final Cut, A Momentary Lapse Of Reason, Delicated Soud of Thunder e The Division Bell.
Ainda agora, quase trinta anos depois da primeira descoberta, sinto um arrepio na espinha sempre que, na necessária solidão, escuto o Dark Side of The Moon.
Quando hoje, olho para trás e penso nas sensações e emoções com que os Pink Floyd me brindaram, só me resta dizer (ou escrever) uma coisa: OBRIGADO! É que tenho para com eles, definitivamente, uma divida de gratidão.
Este texto ficará depois disponível na minha página pessoal: PROTEU o Site (www.proteu.no.sapo.pt)