A propósito do ensino do inglês nas escolas do 1º ciclo o
Público publicou isto no dia 23.09.2005.
«A escolha dos parceiros responsáveis pelo ensino daquela língua coube aos conselhos executivos dos 31 agrupamentos escolares da cidade, que dependem directamente, a nível de instalações e de outros apoios, do gabinete da vereadora onde a escritora é a principal interlocutora das escolas. As propostas da empresa Know How, de que Maria João Lopo de Carvalho é gerente e única sócia, foram aceites por nove agrupamentos (que agregam 25 escolas) e foram já homologadas pelo ministério.»Não é de agora, pelo contrário, já é há muito tempo que acho que na
coisa pública não basta saber-se honesto. Para além disso, há que não permitir qualquer tipo de dúvida nos outros sobre esse facto.
À mulher se César não basta ser, tem que o parecer também.
É por pensar assim que sempre me fez, no mínimo, muita confusão a relação existente entre a Know How e a Câmara Municipal de Lisboa (CML). Esta empresa conseguiu uma oportunidade única de negócio com a introdução da obrigatoriedade do ensino do inglês no primeiro ciclo. Mas a relação entre Maria João Lopo de Carvalho, a autarquia lisboeta e as escolhas dos agrupamentos talvez ainda esteja verdadeiramente por esclarecer.
Para quem acha que só nós é que temos razão de queixa
aqui fica o exemplo dos lamentos dos filandeses. Está em inglês, mas façam um esforço (até os nosso meninos da 3ª classe já estudam inglês).
Depois de quase uma década de negra história no desempenho da administração norte-americana, isto soa quase a brisa de mudança no desempenho da maior potência da actualidade. Quero crer que novos tempos se avizinham. Novos e melhores espero!