"De que tendes medo?

O que receais?

Que têm visto os vossos olhos e escutado os vossos ouvidos, que informações vos têm chegado, que sabeis vós para, naquela hora, terdes feito uma escolha marcada pelo receio?

Seria muito importante que nos informásseis para melhor andarmos precavidos. É mesmo vosso dever fazê-lo!

Mas não entendo o vosso temor!

Queria um Papa para amar e não somente um Papa para obedecer e respeitar. Queria um rosto de misericórdia e confiança e escolhestes, apenas, a severidade, alguém que, com régua e esquadro, nos traça os caminhos de salvação. É pouco, tão pouco. Fico-me um pouco “órfão” no que a Roma diz respeito. Sei, apesar e contra tudo, que o Espírito Santo sempre “trabalhou” com quem este Povo milenar foi escolhendo para o conduzir. E sei que Ele nos garante o futuro.

Talvez por isso, este desejo ardente de me renovar na fé. Agora mais que nunca. Previsíveis desertos mo exigem."

Custódio B.